
A Havaianas sempre foi o símbolo da democracia brasileira: calçou o povo, conquistou o mundo e uniu classes. No entanto, o que assistimos hoje parece ser um erro robusto de planejamento. Ao aprovar campanhas de conteúdo baixo e viés político explícito, a marca ignora seu público-alvo e mergulha em uma insensibilidade perigosa.
Como pode, em um mercado tão dinâmico, uma empresa deste porte permitir peças que funcionam como instrumentos de pré-campanha? O resultado é um desperdício de recursos e um ROI (retorno sobre investimento) comprometido, pois a marca aposta na divisão em vez da união.
As legítimas, produzidas em nossa terra, ficaram famosas por não soltarem as tiras, não deformar e não terem cheiro. Mas, ao tentar agradar agendas políticas, a “mancada” caiu como uma bomba. O público consciente, que compõe a maioria esmagadora dos consumidores, não aceita manipulação. Quando a marca deforma sua imagem, “um cheiro desagradavel” surge para servir a interesses partidários, ela corre o risco real de ver o cliente fiel optar pelo “não comprar”. Resta saber se o prejuízo a olhos vistos compensará o desgaste de uma marca que nunca deveria ter permitido que sua essência — e suas tiras, seu cheiro e nem sua forma — se soltassem.
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