Segunda edição do estudo realizado pela Demanda monitora movimentos do impacto da pandemia na rotina do brasileiro após mais de um mês de isolamento social.
Entre os dias 18 e 21 de abril, os resultados identificaram os níveis de preocupação, de atitudes tomadas para prevenção e de informação acerca da pandemia da Covid-19 (coronavírus). O estudo tem nível de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3%.
Destaques para os 36% dos entrevistados acreditam que as medidas tomadas para o isolamento social são rigorosas, porém adequadas, enquanto outros 35% acreditam que poderiam ser ainda mais rigorosas do que já são.
Colapso na saúde, desemprego e recessão são as três maiores preocupações
Em primeiro lugar, o colapso no sistema brasileiro de saúde, mencionado por 59% dos entrevistados (7 pontos percentuais acima do registrado no início do isolamento).
Em segundo lugar, o aumento do desemprego, com 55% (5 pontos percentuais acima da primeira sondagem), seguido de uma eventual recessão econômica, com 45% (um crescimento mais tímido de apenas 2 p.p.), e a falta de leitos de UTI, que subiu uma posição com 39% (subindo 8 p.p.).
Já, a quebra de empresas caiu duas posições , com 31% (uma queda brusca de 10 p.p.). E o que mais apresentou diferença entre o monitoramento do início e após 30 dias de quarentena foi a preocupação com a pobreza, que no final de abril era de 39% (23 p.p. a mais em relação à primeira pesquisa).
Por faixa etária, os mais jovens e as mulheres são os grupos que apresentam a maior preocupação com os impactos na saúde. 73% das pessoas até 29 anos se preocupam com o colapso no sistema de saúde, 14 p.p. acima da média geral. Entre as mulheres, o percentual das que temem esse colapso é de 64%, contra 53% entre os homens.
O público acima dos 40 anos tende a se preocupar mais com questões que envolvem economia e negócios. O grupo acima dos 50 anos, com 59% e 4 p.p. acima da média é quem mais se preocupa com o aumento do desemprego, enquanto o grupo entre 40 e 49 anos, com 53% e 8 p.p. acima da média são os que mais se preocupam com uma recessão econômica.
Redação/demanda.com.br