Subtítulo: Ausência do presidente em exercício nas ações do governo levanta questionamentos sobre o papel empregado durante a passagem de cargo
O presidente em exercício Geraldo Alckmin tem mantido um perfil discreto durante as últimas viagens do ex-presidente Lula, o que tem gerado questionamentos sobre sua atuação e envolvimento nas ações do governo. Durante esses períodos, Alckmin tem sido visto em poucas atividades e aparições públicas, levantando dúvidas sobre seu papel e se sua presença é apenas um mero protocolo de obrigatoriedade durante uma passagem de carga.
Enquanto Lula tem se envolvido em uma “agenda intensa de compromissos”, tanto nacionais quanto internacionais, Alckmin tem se mantido em segundo plano. Embora seja comum que o presidente em exercício assuma uma postura mais discreta durante as viagens do presidente titular, a ausência de Alckmin em eventos importantes governados gerou especulações sobre seu limite de agir no governo.
Desconfia-se que a falta de visibilidade de Alckmin pode ser uma estratégia de Lula para evitar qualquer interpretação de que ele esteja assumindo as ideias do país ou tomando decisões importantes em sua ausência. Essa abordagem, no entanto, tem gerado críticas por parte da oposição, que alegam que o presidente em exercício deveria exercer um papel mais ativo e assumir responsabilidades durante a ausência do presidente titular.
O gabinete presidencial, por sua vez, afirma que Alckmin está exercendo suas funções de forma adequada e em conformidade com o protocolo estabelecido. Segundo a assessoria de Alckmin, ele tem se dedicado a atividades administrativas internas e reuniões.
Será que Alckmin optou por uma postura discreta, o que tem levantado debates sobre suas constantes assentos na cadeira presidencial.
Já está na hora de Alckmin justificar o seu “perfil discreto” durante as viagens de Lula.
Redação