
Enquanto as casas legislativas iniciaram 2025 com eleições, posses e abertura dos trabalhos em plenário, com discursos inflamados, o Brasil como de costume, só parece despertar após o Carnaval.
No entanto, as novidades para os brasileiros já chegaram com impactos significativos: um aumento de pouco mais de 5% nos salários e um robusto reajuste nos preços dos combustíveis, que, como sempre, acaba por desencadear uma cadeia de aumentos generalizados, pesando diretamente no bolso do contribuinte.
A inadimplência e o desemprego seguem em ascensão, enquanto setores produtivos enfrentam dificuldades para se manterem ativos. Os serviços públicos, por sua vez, garantem suas cotas, mas o cidadão produtivo sente na pele o peso de sustentar não apenas sua própria vida, mas também os programas sociais e, infelizmente, as ações de corrupção que beneficiam aqueles que foram colocados no poder para administrar o patrimônio público.
Enquanto muitos vivem acomodados com auxílios sociais, agentes públicos acumulam bens e capital em um ritmo desenfreado. As obras públicas avançam a passos de tartaruga, mas as emendas e verbas direcionadas parecem correr em velocidade máxima.
Nas estradas, as obras “pilotos” estão longe de refletir o volume de verbas públicas liberadas.
Este é o Brasil que, em vez de unir povos, raças e diferenças sociais, caminha para um distanciamento ainda maior. A lógica do governo atual parece se concentrar na “proteção aos mais pobres”, aqueles que recebem tarifas sociais e que, em tese, deveriam estar sendo incentivados a sair da linha da pobreza.
No entanto, a criação de novos impostos e a defesa de punições a atos considerados discriminatórios parecem render mais dividendos aos cofres públicos e àqueles que menos produzem.
Enquanto isso, o cidadão comum, que trabalha e sustenta o país, segue carregando o fardo de um sistema que parece cada vez mais distante de suas reais necessidades. O ano de 2025 começou, mas para muitos brasileiros, a esperança de um futuro melhor parece mais distante do que nunca.
Redação